domingo, 29 de março de 2009

Sequências didáticas da profª Valéria Fagiani - EMEF Leonor Salomão



Nome da história: A velhinha Maluquete
Titulo da obra: A velhinha Maluquete
Autora: Ana Maria Machado
Editora: Moderna
Ano: 2001
Data: outubro/2008
Público alvo: Alunos da Rede Pública Municipal de Ensino Fundamental- 1ª à 4ª série
Mediadora:Valéria Aparecida Fagiani


Objetivo:
Facilitar o acesso dos alunos à história oral, permitindo sua compreensão e participação na construção lúdica da história.


Antes:
Explorar os conhecimentos prévios e levantar hipóteses.


Vocês conhecem a autora?
Ela escreve livros para adulto ou para crianças?
Que ilustração traz a capa?
Em relação ao título o que será que irá acontecer nessa história?


Durante:
Construir o sentido do texto:

Será que o balão irá voar?
Por que será que o ratinho pediu para ir junto?
Por que será que o gato pediu para ir também?
Será que couberam todos no balão?
O que será que aconteceu?
A velhinha conseguiu outro balão ou será que foi viajar de avião?

Depois:
Recuperar a essência da história;
Apreciação e crítica de posicionamento do texto.



Renarração
O título tinha a ver mesmo com a história?
Por que os animais pediram para ir com a velhinha?
Por que o balão não ficou tanto tempo no ar?


A velhinha foi viajar de avião?
Se a velhinha não tivesse cobrado os animais da promessa que tinham feito, ela teria outro balão?


Bibliografia
MACHADO, Ana Maria. A velhinha Maluquete. São Paulo, Editora Moderna, 2001.




RODA DE LEITURA


Nome da história: Chapeuzinho Amarelo
Titulo da obra: Chapeuzinho Amarelo
Autora: Chico Buarque
Editora: José Olympio Editora
Edição: 1ª ed.
Ano: 1997
Data: outubro/2008
Público alvo: Alunos da Rede Pública Municipal de Ensino Fundamental- 1ª à 4ª série
Mediadora: Valéria Aparecida Fagiani

Objetivo:
Possibilitar o acesso a história oral e a compreensão global do texto construindo um sentido para o mesmo de forma lúdica envolvendo a todos os participantes da roda.



Antes:
Explorar os conhecimentos prévios e levantar hipóteses.

O que vemos na capa?

A partir do título como será a história?

Vocês já ouviram alguma história parecida?

Será que os personagens desta história serão os mesmo da história de Chapeuzinho vermelho?

Durante:
Construir o sentido para o texto

Será que ela vai encontrar o lobo?

Ela ficou com medo?

Como o lobo ficou?

E o que será que ela fez com o lobo?

Chapeuzinho comeu o lobo?

Será que Chapeuzinho perdeu seus medos?

Depois:

Recuperar a essência da história;
Apreciação e crítica de posicionamento do texto.

Renarração

A história contada é parecida com a da Chapeuzinho Vermelho?

Os personagens eram os mesmos que o da história de Chapeuzinho Vermelho?

E o lobo comeu a Chapeuzinho?

Se você tivesse os mesmos medos que os da Chapeuzinho faria o mesmo que ela para perdê-los?

Bibliografia
BUARQUE,Chico. Chapeuzinho Amarelo,José Olympio Editora, 17ª edição, 1997.


sábado, 28 de março de 2009

Estaremos participando do 17º COLE (UNICAMP)

"O caminho se faz caminhando" Paulo Freire

Levaremos um pouco do que ensinamos e muito do que aprendemos com cada um de vocês durante essa caminhada.

VAMOS PARTICIPAR!!!



TEMÁRIO

O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo.*
30 ANOS DE COLE *
Manoel de Barros, “As lições de R.Q.” in Livro Sobre Nada. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 75.

APRESENTAÇÃO
O 1º COLE – Congresso de Leitura do Brasil foi realizado em Campinas em 1978. No transcorrer de seus 30 anos, o evento conseguiu, além de credibilidade e respeitabilidade (Qualis A – pela CAPES), uma grande projeção nacional no debate da leitura em nosso país, principalmente da leitura escolarizada.
Com periodicidade bianual instalada a partir de 1981, o COLE reúne e aproxima diferentes profissionais nacionais e estrangeiros ligados ao universo do livro e da leitura como espaço de reflexão e socialização de experiências, de produção e divulgação de pesquisas e projetos educativos, de aprofundamento e entendimento das práticas culturais, de atuação e incentivo a políticas públicas. Nessa linha do tempo de mais de 30 anos, o COLE criou uma tradição de rigor naquilo que acredita e propõe para o campo da leitura no Brasil. Tanto é assim que os três últimos Coles (2003, 2005 e 2007) reuniram na Unicamp mais de 4.500 participantes inscritos e uma média de 2000 trabalhos em sessões de comunicação.
A 17ª edição, agendada para o período de 20 a 24 de julho de 2009, pretende não apenas comemorar esses 30 anos de história do COLE, mas também divulgar a história do evento em um espaço de discussão do seu itinerário no cenário cultural e educacional do Brasil e de reflexão e construção de novos caminhos de atuação e parcerias na luta pela democratização da leitura. Mais especificamente, o 17º COLE pretende ser retrospectivo, debruçando-se e refletindo sobre o vasto acervo constituído ao longo do seu percurso, e propositivo, reforçando e delineando idéias que venham a se transformar em sustentáculos para a democratização da leitura no país.
Nunca é demais lembrar a paisagem social das práticas de leitura no Brasil a fim de contextualizar e enaltecer o trabalho que vem sendo feito pela ALB desde a sua fundação em 1982 quando, dentre outros objetivos, a entidade se transformou na principal responsável pelo planejamento, execução e avaliação do COLE. Destacando o fato de estarmos vivendo em 2008, terceiro milênio, essa paisagem - ainda e infelizmente - é repleta de múltiplos desafios, de contradições e de indagações. É preciso imaginação para conhecer melhor os problemas ligados à leitura em nossa contemporaneidade. É preciso imaginação para transver o mundo, para insistirmos em um mundo da leitura e dos livros, que seja melhor, justo e democrático.
No apelo de Manoel de Barros - “O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo” - criamos o 17º COLE. Trata-se de numa exaltação à história que esse evento consolidou. Trata-se de um desafio para a conquista de uma sociedade leitora, em que as pessoas, indistintamente, exerçam as práticas de leitura enquanto um direito de cidadania e, dessa forma, possam usufruir dos bens culturais produzidos em sociedade. Possam democraticamente participar do mundo da escrita.
OBJETIVOS
• Estimular a produção e o intercâmbio de investigações que tenham como foco aspectos relacionados com as práticas e os processos de leitura junto aos vários segmentos da população brasileira.
• Produzir um “estado da arte” sobre perspectivas teórico-metodológicas, temáticas, e outras contribuições produzidas no interior dos Coles.
• Consolidar a luta política pela solução dos problemas e a superação das contradições ainda presentes na esfera da leitura, educação e cultura escrita no contexto brasileiro. • Propor moções e sugestões que possam contribuir para com o adensamento das políticas de leitura para o país.
• Organizar em paralelo uma mostra de cultura e arte para o acesso dos participantes aos bens da cultura brasileira, além de livros.
• Homenagear intelectuais e escritores que, através de suas obras, dão ou deram irrefutável contribuição ao desenvolvimento da leitura em nosso país.
www.alb.com.br

O QUE É O TEXTO



Texto é o meio material através do qual o
discurso se concretiza; construído nos
processo das relações interacionais, constitui
uma unidade complexa de significação cuja
compreensão implica as condições de sua
produção (situação de enunciação,
interlocutores, contexto históricosocial).
Sua produção/compreensão mobiliza
competências não só lingüísticas, mas
também extralingüísticas, como o
conhecimento de mundo, saber
enciclopédico, determinações socioculturais,
ideológicas etc
O texto pode ser oral ou escrito.

Helena Brandão

Alguns trava-línguas para você se divertir com as crianças


Alô, o tatu taí?
– Não, o tatu num tá.
Mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu tá.
*
– Cá há eco?
– Cá eco há.
– Que eco é que há cá?
– Cá há o eco que aqui há.
*
– Pedreiro da catedral
está aqui o padre Pedro?
– Qual padre Pedro?
– O padre Pedro Pires Pisco Pascoal.
– Aqui na catedral tem três padres Pedros Pires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.
*
A aranha arranha o jarro
O jarro arranha a aranha
A aranha não arranha o jarro
Porque o jarro não arranha a aranha
*
A aranha arranhando a jarra
e o sapo socando o saco
*
A babá boa bebeu o leite do bebê
*
A bibliotecária leu a Bíblia
*
À entrada de Chaves
Achei uma chave de chumbo
Chapada no chão

A espingarda destravínculapinculá
Quem destravíncula ela
Bom destravínculapinculador
será
*
A lontra prendeu a tromba do monstro de pedra e a prenda de prata de Pedro, o pedreiro
*
A pinta picou a pinta do pinto pintado
*
A rata roeu a rolha
da garrafa da rainha
*
A rosa perguntou à rosa qual era a rosa mais rosa. A rosa respondeu para a rosa que a rosa
mais rosa era a rosa cor de rosa
*
A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não
sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar
*
Abadalado
Ababadado
Ababelado
Abobadado
*
Ajajá quererê. Boitatá tererê
*
Alice disse que eu disse que ela disse que o que eu disse era um poço de tolice. Mas eu
disse que não disse o que ela disse que eu disse que ela disse, e quem fez o dissedisse
foi a
dona Berenice
*

Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha
*
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato
*
Bochecha, bochechada
Tira o sebo da bochecha
Pra botar na bochechada
*
Bote a bota no bote e tire o pote do bote
*
Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba
*
Cinco socós para um só socó coçar. São seis socós numa soca, para um só socó coçar
*
Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos.
Seis paralelogramos tem um paralelepípedo.
Mil paralelepípedos tem uma paralelepípedovia.
Uma paralelepípedovia tem mil paralelogramos.
Então uma paralelepípedovia é uma paralelogramolândia?
*
Em cima daquele morro
Tem um ferreiro velho
Que tem um fole velho
Quando o velho toca o fole
Tanto fede o velho fole
Quanto o velho fole fede
*

sexta-feira, 27 de março de 2009

NOVAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS



RODA DE LEITURA
Nome da roda: Um livro de surpresas
Nome da história: Essa não! Um livro gigante cheio de muitas surpresas
Titulo da obra: Essa não! Um livro gigante cheio de muitas surpresas
Editora: Companhia das letrinhas
Autora: Keith Faulkner
Edição: 2ª edição
Data: 13/03/09
Público alvo: 2º ano M2
Mediadora: Simone Ramos


Objetivos:
Possibilitar às crianças o contato com a história oral.


Permitir que elas construam seu mundo lúdico através da história.


Antes da leitura:
Explorar o conhecimento prévio e levantar hipóteses.

Que desenho tem na capa do livro?
O que tem dentro da caixa?
Que objeto o menino está segurando?
Por que ele está com a lanterna? Quando usamos lanterna?
O nome do livro é Essa não!. Essa história será sobre o quê?
O nome da autora é Keith Faulkner. Vocês acham que ela é brasileira ou é de outro país?

Durante a leitura:

Identificar pistas lingüísticas que levem a inferências.

O que é sótão?
O que apareceu com o estouro?
Quem já viu um baú? O que guardamos no baú?
O que o menino encontrou dentro do baú?
Que tipo de coisas ninguém tem coragem de jogar fora:
O que é enigma?
Vocês sabem o que tem dentro da caixa?
Para que serve o envelope? O que colocamos dentro dele?
O que está debaixo do cobertor?



Depois da leitura :

Renarração
Checagem das hipóteses iniciais.
Apreciação crítica do texto.

Vamos relembrar a história.
Em que lugar o menino foi?
Por que ele ia durante a madrugada?
Quais os objetos que ele encontrou no sótão?
O que aparecia dentro de cada objeto?


Você acreditou nas coisas que apareciam dentro de cada objeto?
Onde o menino realmente estava?

Nome da roda: Adivinhe se puder!
Título da obra: Adivinhe, adivinhão!
Título do texto: Adivinhe, adivinhão!
Autora: Sonia Junqueira
Ilustrações: Luiz Maia
Edição: 3ª
Editora: Atual
Ano: 2005
Data: 27/03/2009
Público alvo: 2º ano M2
Mediadora:


Objetivos:
Através da leitura de historias interessante, cuja tipologia textual, seria contos, despertar a motivação, interesse do leitor de forma lúdica, misteriosa, levando-o a supor várias maneiras de chamar a atenção para a leitura dos contos.


Antes da leitura
Explorar o conhecimento prévio
Levantar hipóteses

O que é adivinha? Vocês conhecem alguma?
Sobre o que irá falar essa história?
Como é a ilustração da capa?
Vocês já viram algum galo verde? Por que ele é verde?
Vocês conhecem alguma história da Sonia Junqueira? Qual?
Vocês acham que esse texto é um poema, conto, piada...?

Durante a leitura
Identificar pistas lingüísticas que levem a inferências,
Construir a idéia principal

Por que a esperteza de João não servia para ele melhorar de vida?
Que idéia João teve?
Para onde ele resolveu ir?
Que assunto os criados do rei estavam comentando?
O que será que João gritou?
Como estavam as mãos dos empregados?

Depois da leitura
Verificar o nível de compreensão do leitor

Retomar as hipóteses iniciais
Renarração

Vocês acham que o João era um adivinhão?
Ele conseguiu descobrir quem estava roubando o palácio?
O desenho da capa conseguiu mostrar um pouco da história?
Se você fosse o João o que faria para descobrir quem estava roubando o rei?