sábado, 31 de maio de 2008

O ensino da Leitura


Que tipo de leitor sou eu?


Refletindo sobre a prática

Estudo de Caso


Leia e reflita sobre seguinte situação:
Caso 1
A professora Guilhermina tem uma classe de jardim II com 20 alunos. Em sua prática de ensino costuma contar histórias regularmente.
Num dia comum chegou na sala de aula e disse aos alunos que como era 5ª feira, contaria a história “ Para onde vai a quinta-feira?”.
Em seguida, mostrou a capa do livro aos alunos e iniciou a leitura em voz alta.
Durante a leitura, Felipe pedia insistentemente para ver os desenhos e a professora respondia que no final da história mostraria. Ela precisou parar algumas vezes para chamar a atenção dos alunos. Carla, muito curiosa, questionava o tempo todo, querendo saber “professora o que é locomotiva?”. Mas a professora disse que ao final conversaria sobre a história com todos.
Terminada a leitura, a professora disse:
- Agora vamos conversar sobre a história?
- Vocês gostaram da história?
- Qual é o nome da história?
- E os personagens? De qual você mais gostou?
- Desenhe a história.

Caso 2:
A professora Helena trabalha com uma classe de jardim II, com 22 alunos. Em sua prática de ensino valoriza o momento de contar histórias para seus alunos. Por isso, das leituras da semana escolhia uma para fazer a hora da história. Naquela semana a professora havia planejado a história do livro” Para onde vai a quinta- feira?”
Organizando os alunos em roda fez algumas perguntas antes de começar a contar a história:
-Que desenho temos neste livro?
-Olhando o desenho dá para descobrir se é dia ou noite?
-Onde você já viu esses animais?
-Que dia da semana é hoje?
-Para onde você acha que vai a quinta-feira?
Após ouvir as opiniões dos alunos a professora inicia a história e sempre faz alguns questionamentos para as crianças como:
-Por que o aniversário do Pingo foi divertido?
-A noite para onde iria o dia do aniversário do Pingo?
-O barulho que o Pingo ouviu era da quinta-feira?
-O apito forte que eles ouviram era o quê?
-Por que eles voltaram tristes para casa?
Após terminar a história a professora Helena pediu aos seus alunos que recontassem a história. E depois perguntou:
-Para onde foi a quinta-feira?
-A quinta-feira é dia de vir para a escola ou de ficar em casa?

Afinal, qual das práticas se apresenta como a mais produtiva e desafiadora?


sexta-feira, 30 de maio de 2008

PAUTA DO 3º ENCONTRO

MEDIANDO A LEITURA: RUMO À AUTONOMIA DO LEITOR
Módulo III: A compreensão leitora e a intervenção docente.

Data: 31/05/08

OBJETIVOS:
· Vivenciar uma roda de leitura.
· Discutir e comparar as diferentes intervenções em situações de leitura.
· Reconsiderar criticamente as práticas a partir da atualização teórica e a reflexão didática.
· Ressignificar os saberes sobre a compreensão leitora.

CONTEÚDOS:
· A compreensão como conteúdo de ensino.
· Saber sobre ler.
· O ensino de estratégias de leitura

I- Roda de Leitura:O Coração do Macaco

II- Atividade individual: QUE LEITOR PRECISO SER?

III - Estudo de caso

IV - Ensino da Leitura (Apresentação da síntese em slide da apostila )

domingo, 25 de maio de 2008

DESCUBRA O QUE ESTÁ ESCRITO! LEIA COM ATENÇÃO

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasmno lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Fixe os seus olhos no texto seguinte deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.35T3

P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4RB3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Caminho novo


"É preciso fazer da interrupção um caminho novo; fazer da queda, um passo de dança;
do medo, uma escada; do sonho, uma ponte; da procura, um encontro" –
Fernando Pessoa

sábado, 17 de maio de 2008

A leitura e os diferentes pontos de vista


Ativando os conhecimentos prévios


Os conhecimentos prévios




As Estratégias de leitura - 2º encontro


TODO PONTO DE VISTA...

TODO PONTO DE VISTA É A VISTA DE UM PONTO


Ler significa reler e compreender, interpretar.
Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê com os olhos que te. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita...

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

Márcia A., Márcia M., Marisa, Simone e Sonia
Equipe de Tutoras
Curso: Mediando a Leitura
Maio - 2008

LEITURA DE IMAGEM

Suporte: Capa da Revista Veja
Data da edição: 21/09/2005

Objetivos:
ü Analisar os diferentes pontos de vista a partir de uma leitura de imagem.
ü Levantar conhecimentos prévios do leitor (lingüístico, textual, de mundo e partilhado).
ü Apreciação crítica da imagem.

Procedimento:

Apresentar a imagem no retroprojetor e fazer os seguintes questionamentos para reflexão:

1. Essa imagem faz parte de que tipo de suporte?
2. Que tipo de informações a Veja traz?
3. Que classe social tem acesso a esse suporte?
4. Com relação a capa, que imagem nós temos?
5. Como é essa estrela?
6. O que está escrito nessa estrela?
7. Que relação eu posso fazer da estrela com o PT?
8. A frase abaixo da estrela “...era de vidro e se quebrou” lembra algo?
9. Por que a reticências antes?
10. Por que foi utilizada essa frase na capa?
11. Por que em algumas situações utilizamos metáforas?

RODA DE LEITURA: As pérolas de Cadija - 2º encontro

Nome da história: As pérolas de Cadija
Titulo da obra: Gosto de África: histórias de lá e daqui
Titulo do texto: As pérolas de Cadija
Autora: Joel Rufino dos Santos
Editora: Global
Edição: 3ª ed.
Ano: 2005
Data:17/05/08
Público alvo: Alunos da 3ª série
Mediadora: Simone Ramos

Objetivo:
· Possibilitar às crianças o contato com a história oral.
· Permitir que elas construam seu mundo lúdico através da história.

Antes:
Explorar os conhecimentos prévios e levantar hipóteses.
Vocês conhecem o autor?
Sobre que gênero textual (tipo de história / para as crianças) o título do livro sugere?
Esse livro traz uma história ou mais?
Que ilustração foi utilizada na capa?
Por que uma mulher?
Que relação tem a capa com o título?
Com relação ao titulo da história: As pérolas de Cadija
Que expectativas esse texto traz?


Durante:
Construir os sentidos para o texto.
Por qual motivo a madrasta não gosta de Cadija?
Para que a madrasta tirou Cadija aos berros?
Quem será que mora na savana?
Que voz era essa que Cadija ouviu?
Quem era esse guerreiro lindo?
Cadija só devia lavar a colher a noite, por quê?
O que havia dentro do panelão?

Depois:
Objetivos:

Retomada das hipóteses iniciais.
· Construção da síntese semântica do texto.
· Apreciação crítica da história.
. Ampliação do universo cultural do leitor

Síntese oral da história.
Retomada de elementos que caracterizam com algum dos contos clássicos:
Comparar personagens do texto com o clássico Cinderela.
Príncipe – guerreiro lindo (belo é sempre bom?)
Fada madrinha – djin (podem fazer tudo ou tem limitações?)
As madrastas são sempre más?

Bibliografia

SANTOS, Joel Rufino dos. Gosto de África: histórias de lá e daqui. 3ª ed; São Paulo; Global, 2005.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sempre Lobato

Quem lê...
Sabe mais
Pensa melhor
Compara idéias
Prepara-se melhor
Tem o que falar
Tem o que responder
Fundamenta suas opiniões
Aumenta sua compreensão
Melhora o vocabulário
Tem mais chances
Absorve experiências
Sabe o que está acontecendo

Quem mal lê...
Mal ouve
Mal fala
Mal vê!

Monteiro Lobato

domingo, 11 de maio de 2008

"Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez." Jorge Luís Borges